Promover uma gestão de custos hospitalares eficiente sempre foi algo indispensável para a qualidade, viabilidade e até mesmo para a sobrevivência das instituições de saúde.
Contudo, esse cuidado se tornou ainda mais importante diante das dificuldades impostas pela recente pandemia.
De acordo com o Observatório 2021 da Associação Nacional de Hospitais Privados, as unidades observaram queda nas suas receitas e um aumento significativo em suas despesas.
Para se ter ideia, a margem EBITDA acumulada do último período analisado ficou em apenas 8,1%. Isso representa uma diminuição de 4,3% em relação ao ano anterior.
Entendendo os atuais desafios da gestão de custos hospitalares e as oportunidades que são geradas quando ela é eficaz, preparamos este artigo completo sobre o tema.
A seguir, entenda melhor quais as demandas a serem atendidas pelo setor no Brasil. Veja também as melhores práticas para garantir um gerenciamento mais vantajoso.
A gestão de custos hospitalares no Brasil
Podemos dizer que o objetivo de qualquer hospital é garantir um atendimento humanizado e de excelência aos pacientes. Simultaneamente, a gestão deve ser viável e lucrativa.
Entretanto, equilibrar as inúmeras demandas de custos (operacionais e de abastecimento) à uma manutenção contínua e escalável de qualidade muitas vezes é uma tarefa desafiadora.
Seja em relação aos elevados custos com insumos, à mão de obra intensiva ou às minuciosas exigências operacionais, as dificuldades são inúmeras.
Nesse sentido, é fundamental adotar rotinas padronizadas e práticas sólidas de controle em todas as atividades de atenção à saúde.
Só assim é possível evitar desperdícios, poupar gastos e atuar de forma mais eficiente. Tudo isso ao mesmo tempo em que se minimiza erros e se garante um melhor padrão assistencial.
Ou seja, é a eficácia das ações definidas para o pré, durante e pós atendimento que determina tanto a satisfação dos pacientes quanto o desempenho organizacional.
A tecnologia desempenha um importante papel para atender a essa necessidade. Isso porque, com o apoio de sistemas voltados ao setor, é possível compreender melhor as demandas dos pacientes, aprimorar a qualidade dos serviços e obter métricas de desempenho em tempo real.
Independentemente das melhorias práticas adotadas, elas são imprescindíveis para que a gestão de custos para hospitais realmente gere impactos positivos.
Para você ter ideia, um estudo da Advisory Board publicado no Estadão indica que esse tipo de cuidado garante uma economia de até US$29 milhões anuais nas unidades que têm receita média de US$ 1 bilhão.
Mas afinal, como essas noções de controle e de padronização podem agregar benefícios práticos à uma instituição de saúde? Descubra logo abaixo.
5 dicas de como melhorar a gestão de custos para hospitais
Uma gestão de custos hospitalares eficiente é aquela que consegue equilibrar as demandas da unidade e minimizar seus gastos. Isso sem comprometer a qualidade dos serviços prestados.
A chave para isso é a otimização. Ou seja, os gestores devem ter um controle holístico e acompanhar os processos em tempo real para padronizar as atividades. Assim, eles podem minimizar erros, desperdícios e obter os melhores resultados possíveis em seus investimentos.
Só o uso de bons softwares garante as ferramentas necessárias para isso. Contudo, ele deve ser pautado em algumas medidas inerentes à uma gestão de custos para hospitais eficaz. Nesse sentido, durante as rotinas operacionais, é fundamental que você:
1º Faça uma análise holística das contas
Para reduzir custos e otimizar os investimentos, é indispensável que todas as despesas estejam bem organizadas.
Por isso, antes de qualquer ação, faça um mapeamento completo de todos os seus gastos. Ao saber para onde o dinheiro vai e quais retornos ele gera, você consegue comparar quais despesas devem ser mantidas e quais podem ser repensadas.
2º Tome decisões baseadas em dados
Toda tomada de decisão deve ser bem embasada para que seja assertiva. Por isso, as atividades e seus respectivos investimentos devem ser acompanhados de métricas e relatórios.
Nesse ponto, reforçamos como um hospital digitalizado é importante para a gestão de custos hospitalares. Afinal, o próprio sistema da unidade coleta e trata os dados. Assim, ele os transforma em informações estratégicas de forma prática e em tempo real.
3º Padronize processos
Se a otimização é fundamental, você deve adotar padrões bem definidos nas suas práticas gerenciais. Isso também vale para todos os procedimentos ligados à jornada do paciente.
Isso significa documentar os processos, definir os métodos ideais para executar cada atividade e compartilhar essa padronização entre todos os envolvidos. Assim, poupa-se tempo, evita-se desperdícios e previne-se erros.
4º Corte gastos desnecessários
Ao ter uma visão holística das contas, definir processos padronizados e tomar suas decisões com base em dados, você terá um embasamento muito melhor para cortar seus gastos.
Mais que fornecer os recursos necessários para isso, os softwares de saúde também poupam custos por si só. Os exemplos vão desde a eliminação dos arquivos no armazenamento em nuvem, até a redução de impressões e papéis nos prontuários eletrônicos, e assim por diante.
5º Procure desconto com os fornecedores
A relação com os fornecedores é algo central na gestão de custos hospitalares. Portanto, ela deve ser reavaliada constantemente.
Evidentemente, isso não significa mudar para um fornecedor mais barato sempre que possível. Na verdade, enquanto você monitora seus processos, é preciso certificar-se se as entregas são realmente vantajosas, atendem às suas necessidades e oferecem um bom custo-benefício.
Se você gostou das dicas apresentadas até aqui, certamente concorda que a tecnologia é protagonista na gestão de custos hospitalares. A Otto HX oferece as melhores soluções da área, em um ecossistema digital colaborativo que eleva os resultados da sua organização. Confira nossos diferenciais e saiba como atingir um novo estágio na sua transformação digital.
