Vantagens da interoperabilidade na saúde e como implementar


A portaria 2073/2011, do ministério da saúde regulamenta o uso de padrões de interoperabilidade na saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) nos níveis estaduais, federais e municipais e também nas operadoras de saúde e hospitais do sistema privado e do setor de saúde suplementar. 

Com essa portaria, busca-se maior integração de informações entre as instituições prestadoras de serviços de saúde, contribuindo para otimizar o atendimento em saúde, assim como as atividades das instituições. 

Essa portaria define atividades importantes do âmbito médico, por isso, é importante entender o que é essa atividade. Continue a leitura para saber o que é a interoperabilidade na saúde. 

O que é a Interoperabilidade na saúde?

Com o passar dos anos pode-se observar uma transformação digital na saúde bastante expressiva. Se olharmos para toda a evolução da medicina, muitas foram as inovações que permitiram melhores resultados na assistência em saúde e na longevidade da população mundial. 

Agora, olhando para o futuro, já percebemos uma crescente de novas tecnologias em saúde que facilitarão ainda mais a atividade dos profissionais da saúde, e também das instituições que prestam esse serviço. 

Podemos perceber uma crescente, por exemplo, dos sistemas de gestão de operadoras de saúde e hospitais, que permitem o armazenamento de dados de pacientes, facilitando o acesso a prontuários, permitindo também a teletriagem, o controle financeiro, a telemedicina e outras tecnologias em saúde. 

Uma outra tecnologia que tem crescido, e que é o assunto principal deste artigo é a interoperabilidade na saúde. A interoperabilidade é a capacidade que um sistema possui de trabalhar com outros sistemas. 

No setor da saúde, essa tecnologia surge para permitir a integração dos sistemas a fim de compartilhar informações. Assim, os prontuários, os dados pessoais e outros dados acerca dos pacientes podem ser compartilhados. A questão aqui é que, diferente das integrações entre sistemas com prestação de serviços distintos, essa integração pode ser utilizada por sistemas similares. 

Basicamente, o intuito é compartilhar as informações entre os sistemas das instituições de saúde. Por exemplo, no Brasil, poderia ser uma integração entre uma operadora privada e um hospital do SUS.

Quais as vantagens para sua gestão?

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) instituiu uma norma de Troca de Informações na Saúde Suplementar (TISS), a fim de estabelecer um padrão para trocas eletrônicas de dados de atenção à saúde. 

Essa norma tem por diretriz a interoperabilidade em saúde, ou seja, a integração dos sistemas das diferentes operadoras de saúde, hospitais públicos e privados e os setores de saúde suplementar. 

O objetivo é otimizar a prestação de serviços em saúde e trazer benefícios para as instituições e seus pacientes. Veja quais são as vantagens de investir na interoperabilidade em saúde: 

1. Diminuição de recursos

Com o armazenamento e compartilhamento de informações sobre pacientes e tópicos da gestão hospitalar, os processos se tornam mais organizados. Com essa melhora, além de ficar mais fácil controlar situações, por exemplo, a ocupação de leitos, também evita a duplicação de exames e retrabalhos. 

Todas essas atividades geram custos, que quando bem geridos, são equilibrados.  Isso sem contar na redução de tempo gastos em determinadas atividades, trazendo maior produtividade, e consequentemente, mais lucratividade. 

2. Facilidade na comunicação

A integração de dados facilita não só a comunicação entre profissionais de uma operadora e outra, como também a comunicação entre o profissional e o paciente. A criação de um padrão para troca de informações faz com que elas sejam mais claras e garante a compreensão de todos os profissionais. 

Assim, com a interoperabilidade em saúde, os médicos não fazem recomendações divergentes deixando o paciente confuso, mas deixam o paciente mais tranquilo e com recomendações claras. 

3. Assertividade no tratamento

Com a interoperabilidade na saúde, o tratamento é mais assertivo, pois o histórico de como ele ocorreu ou está ocorrendo permite uma linearidade nas recomendações médicas, garantindo maior assertividade e consequentemente, o sucesso do tratamento. Isso sem contar a possibilidade de previsibilidade e antecipação de um tratamento, com a solicitação de exames, por exemplo. 

Além dessas existem outras vantagens da interoperabilidade em saúde, como processos mais ágeis, visão integral em saúde, redução de retrabalho, entre outros. Mas como implementar essa tecnologia na prática? Veja a seguir! 

Como implementar a Interoperabilidade na prática?

Para implementar a interoperabilidade em saúde na prática é necessário que as operadoras de saúde e hospitais incorporem protocolos e padrões que não tem ligação com uma marca específica (vendor-neutral).

Isso porque, é necessário que os sistemas conversem sem a intervenção de um ser humano. Esses padrões são os seguintes: 

  • HL7 – Health Level Seven: permite o intercâmbio de dados por meio de mensagens; 
  • CID10: permite o cadastro de doenças;
  • LOINC – Logical Observation Identifiers Names: permite padronizar exames;
  • PDF: formato padrão para laudos;
  • DICOM – Digital Imaging and Communications in Medicine: para imagens;
  • TISS/TUSS – Troca de Informação de Saúde Suplementar/ Terminologia Unificada Saúde Suplementar: padrões da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), utilizados para o envio de cobranças aos planos de saúde. 


Então, ao utilizar esses padrões, integrar as informações do seu sistema de gestão de plano de saúde a outros sistemas, você acaba permitindo que as informações circulem entre as operadoras e as unidades do seu plano. 

Uma solução interessante para hospitais que procuram fazer uma melhor gestão de Prontuários Eletrônicos de Pacientes (PEP), com tecnologia de Business Intelligence (BI), onde as informações podem ser analisadas mais profundamente, com a possibilidade de fazer um controle financeiro e uma gestão eficiente da ocupação é o Otto Hx.

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