A tecnologia na gestão hospitalar como peça-chave para a redução de custos e aumento da produtividade
Se antes, na gestão hospitalar, a tecnologia já se despontava como o caminho mais assertivo e sustentável para as organizações de saúde, com a pandemia e todas as mudanças estruturais e sociais decorrentes da Covid-19, a necessidade pela digitalização do setor tornou-se eminente.
O investimento em novas tecnologias, o planejamento e a adoção de medidas para potencializar a transformação digital na gestão hospitalar são oportunidades para termos um sistema de saúde mais moderno, interligado e com menos custos.
Mas, afinal, como a tecnologia pode reduzir, de fato, os custos da saúde? Vamos ao seguinte exemplo. Segundo a pesquisa ‘Visão Brasil 2030’, da McKinsey & Company, atualmente, temos mais de 900 mil pessoas na espera da fila do SUS, sendo que, em alguns casos, o tempo de espera pode chegar a 12 anos.
Se as novas tecnologias fizessem parte do dia a dia da gestão hospitalar, veríamos uma melhora exponencial no acesso aos serviços de saúde e, consequentemente, uma melhor experiência do paciente.
A lógica é a seguinte: com o prontuário eletrônico, por exemplo, o sistema de saúde passa a ter dados de todos os seus pacientes. Ou seja, temos de forma rápida e segura todo o histórico do usuário, o que significa ter informações sobre os atendimentos pelos quais ele passou e está passando, como também outros dados, como alergias ou até mesmo as vacinas que não foram tomadas.
Nesse caso, com as soluções digitais é possível dar devido acompanhamento para que essa doença seja tratada da melhor forma possível, ou seja, com qualidade para o paciente e com menos desperdício para o sistema.
Com um tratamento adequado, é possível que haja a prevenção de quadros graves do usuário e, com isso, consequentemente, uma gestão hospitalar inteligente que consiga desafogar a fila do Pronto-Socorro (PS).
Vale destacar que essa performance na saúde só é possível graças devido a maior integração e inteligência no uso de dados. Sobre esse cenário, inclusive, a mesma pesquisa da McKinsey & Company indica que tais soluções digitais podem resultar em uma redução de até 35% no custo por leito, por exemplo.
Ainda sobre o impacto das tecnologias na gestão hospitalar, temos a mudança do comportamento de todo o sistema, que acaba por prezar pela saúde e não pela doença. Ou seja, tendo em mãos uma base universal de dados do paciente, que possa ser utilizada tanto no sistema público como no privado, é possível também realizar uma análise preditiva sobre a saúde de determinada comunidade.
O que isso significa? Que, dentro desse contexto, conseguimos traçar políticas públicas e iniciativas privadas que correspondam às reais necessidades de uma determinada região.
Outro caso que exemplifica o quanto a tecnologia impacta positivamente na redução de custos do sistema de saúde, bem como proporcionando agilidade e qualidade para todos os seus usuários, é a telemedicina.
Se antes esse assunto ainda era considerado um tabu na área médica, com a pandemia da Covid-19 mostrou que essa alternativa, apoiada em soluções digitais, é um caminho confiável para ampliar atendimentos, desafogar aliviar o sistema e promover mais segurança e resolutividade nos tratamentos. Ou seja, isso quer dizer que a tecnologia, também nesse caso, se torna essencial para a sustentabilidade de toda a cadeia da saúde.
É importante frisar que, além de ampliar o acesso e diminuir os custos, uma vez que com a telemedicina passa a ser possível atender pacientes de diversas regiões do Brasil sem o deslocamento físico, as tecnologias que suportam a teleconsulta e contribuem também para uma melhor experiência e desfecho clínico do paciente. Afinal, o usuário acaba sendo orientado sobre o seu tratamento e conduzido corretamente para o estabelecimento de saúde.
Nesse cenário, a tecnologia nos abre uma grande oportunidade de colocar o paciente no centro de todo o sistema, recebendo o atendimento adequado, no momento e com o profissional certo, sem atrasos nos diagnósticos.
Com a tecnologia na gestão hospitalar teremos um sistema que, além de evitar evita o desperdício, também e valoriza a saúde, não a doença.
Fôlego para tecnologia na gestão hospitalar
Já diria um sábio ditado popular: “é melhor prevenir do que remediar”. Mas, no atual modelo de saúde, estamos caminhando pelo lado oposto. Isso porque o dinheiro na saúde roda se houver a doença.
Basta analisar, por exemplo, o modelo de remuneração praticado pela grande maioria dos prestadores e operadoras de saúde, o fee for service.
Nele, o que prevalece é a quantidade de procedimentos, ao invés da qualidade do desfecho clínico. Ou seja, quanto mais se consome, mas dinheiro entra no caixa, independentemente da qualidade do tratamento ofertada.
Em outras palavras, Ou seja, é uma gestão hospitalar que privilegia o desperdício do setor. Soma-se a esse cenário, ainda, o excesso de burocracia, a alta inflação médica, dentre outras deficiências.
Perante essa realidade, como a tecnologia pode trazer um maior fôlego para a gestão hospitalar nesse sentido?
Conectando dados, pessoas e até mesmo objetos e medicamentos. Monitorar o paciente em tempo real, por exemplo, aumenta a probabilidade de reduzir os custos decorrentes de eventos adversos que, graças as soluções digitais, podem ser corrigidos ou até mesmo evitados.
Há também a gestão de leitos que, com a tecnologia, torna o hospital mais produtivo, com menor tempo médio de permanência, maior índice de giro e menor índice de intervalo de substituição. Tudo isso graças devido ao investimento e suporte tecnológico que apoiam as modernas práticas de gestão.
Importante ressaltar que a gestão de leitos é um dos fatores que mais impacta no resultado financeiro do hospital, afinal, esse é o coração da instituição a título de produção.
Investimento para uma saúde digital
É possível observar que os gestores da área de saúde estão unindo esforços para que se possa ofertar uma jornada do paciente mais conectada, com troca de dados e uso de novas ferramentas digitais.
Ainda que Embora algumas instituições de saúde já tenham implantado essa integração no nível tático, ainda, é necessário desenvolver um plano estratégico para a gestão hospitalar. Só assim hospitais e clínicas poderão avançar no quesito tecnologia e eficiência.
Para se ter ideia da economia que o investimento em tecnologia proporciona, uma previsão que o Gartner fez para os custos da área da saúde é de que, devido às novas tecnologias, principalmente devido à aplicação de novas TI, haverá uma redução de até 40% nos custos de saúde em poucos anos.
É a excelência de uma gestão hospitalar que fará com que a instituição se diferencie no mercado e, hoje, essa performance está intrínseca ao uso das soluções digitais.
Sem tecnologia, não há estruturação de processos, transparência, qualidade e assertividade.
Quais obstáculos sua organização enfrenta para acelerar a transformação digital?
Muitos gestores hospitalares possuem os mesmos desafios em relação a implementar novas tecnologias: questões financeiras, falta de equipe e infraestrutura adequada, problemas de interoperabilidade, de qualidade de dados, barreiras culturais, entre outras variáveis.
O fato é que muitos Hospitais e Clínicas atuam com processos desconectados e com diferentes sistemas que não conversam entre si. Isso acontece dentro de sua instituição?
Então, te convidamos a conhecer a Otto hx, Spin-Off do Grupo Benner, que uniu toda a expertise e experiência de mais de 20 anos em oferecer sistemas para Saúde, com o propósito de simplificar processos fornecendo um conjunto de ferramentas que apoiam a tomada de decisões clínicas e prioriza a atenção integral ao paciente.
Para alcançar cuidados mais integrados e coordenados, a tecnologia deve desempenhar um papel maior na reformulação de soluções para saúde. Por isso, o Otto hx é um ecossistema completo que permite um controle total de sua organização em tempo real e com confiabilidade de informações.
Fale com nossos especialistas hoje mesmo.