gestão de leitos

3 etapas para fazer a gestão de leitos mais eficaz

Gerenciar a demanda de ocupação em instituições de saúde é um dos pontos centrais para a entrega de valor

A gestão eficaz de leitos pode ser extremamente estratégica para os hospitais e benéfica aos pacientes. Isso porque ela é responsável por direcionar esforços dentro de um plano de cuidado, gerindo o que é necessário (tempo, procedimentos, consultas etc.) para a melhor experiência do paciente.

Além disso, o processo pode prevenir custos excedentes para as instituições de saúde.  Quer entender como? Então, confira nesse artigo:

  • As 3 formas de fazer a gestão de leitos de forma assertiva;
  • Como a má gestão pode impactar os pacientes e o hospital;
  • Soluções que podem ajudá-lo a lidar com esses desafios.

Gestão de leitos: o conceito

A gestão de leitos é a forma como o hospital se organiza para atender a demanda de cuidado de forma que nenhum leito seja ocupado por mais tempo que o necessário, garantindo ao paciente, a plena recuperação e a instituição, menos desperdício de recursos e mais rentabilidade.

De acordo com a Portaria 3.390, de 30 de dezembro de 2013, criada pelo Governo Federal, artigo 5º, gerenciamento de leitos trata “do dispositivo para otimização da utilização dos leitos, aumentando a rotatividade dentro de critérios técnicos, visando diminuir o tempo de internação desnecessário e abrindo novas vagas para demandas represadas”

Infelizmente, nem todos os hospitais conseguem administrar a questão, pois a demanda se torna, para eles, maior que a disponibilidade. E tal realidade é refletida em todo o Brasil.

Um dos agravantes para o cenário é o crescente número de idosos, além de lacunas no processo de atenção primária, que tem como consequência o aumento no número de internações, ou seja, busca por leitos.

Diante disso, é importante criar medidas de apoio que ajudem as instituições a se organizar. Afinal, com a ação não há apenas um ganho na operação, como há uma melhora para o ecossistema de saúde como um todo, uma vez, que os pacientes certos estão ocupando os leitos certos, pelo tempo certo, minimizando filas, e trazendo mais pessoas dentro de um processo de acolhimento. Um círculo virtuoso.

3 etapas para fazer a gestão de leitos de forma mais assertiva

  1. Manter uma boa comunicação
  2. Fazer um planejamento
  3. Tecnologia como um divisor de águas

Primeira etapa: a comunicação como o início é o centro de tudo

Por mais clichê que pareça, a falta de uma boa comunicação entre os diferentes setores do hospital, entre os funcionários e até entre os players da saúde (outras instituições, operadoras etc.) se torna um grande problema, fato que contribui para que a gestão de leitos seja ineficaz.

Em alguns casos, não há uma comunicação clara a respeito de quando os pacientes terão alta e nem um plano de execução por parte da equipe para que o prazo se cumpra, nem um local para acompanhamento de tudo isso, como uma plataforma tecnológica. O resultado? Um efeito cascata de problemas.

Portanto, ter uma boa comunicação é imprescindível e ela deve se manter entre:

●       A equipe

De acordo com o artigo da Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn), a conversação frágil é identificada na saúde como um todo, mas isso se torna mais evidente no momento em que o paciente é transferido.

O diálogo entre a equipe é essencial não apenas para promover a união do grupo, como também conseguir oferecer o melhor cuidado ao paciente.

Um time que não está alinhado, inclusive, pode prejudicar os cuidados do paciente, além trazer dano ao processo de gestão de leitos, pois sem uma conversa, a equipe pode acabar deixando o paciente mais tempo que o necessário na instituição.

●       Outros setores

A comunicação entre os setores dentro do hospital é fundamental para a gestão de leitos.
Atrasos são evitados, assim como custos são reduzidos, processos otimizados e o cuidado melhora, já que é centrado no plano de tratamento e no período necessário para isso.  

Nessa questão, um grande problema que surge é relacionado a uma atuação mais individualista, ou seja, cada um faz a sua parte sem olhar o todo e o reflexo do todo para o paciente. Tal aspecto também é abordado no artigo a “importância da gestão de leitos para qualidade do atendimento nas instituições de saúde”.

Segunda etapa: fazer um planejamento

O bom e velho planejamento é essencial para que a gestão de leitos seja bem-feita e, isso, certamente, depende da equipe e dos recursos que o hospital disponibiliza.

Ele é importante, porque há doenças que são mais intensas em determinado período do ano. Os hospitais que sabem planejar a demanda dos leitos nesses períodos, vão conseguir atender mais pacientes e com a maior qualidade que aqueles que não se preparam para isso.

No inverno, por exemplo, é mais comum internações por gripes, pneumonias e várias outras. Já no verão é mais comum internações por dengue.

O ideal é que os hospitais tenham ciência disso e saibam se planejar para não ter dores de cabeça depois.

Além disso, o planejamento das altas hospitalares ajuda a cumprir o prazo, previne o adiamento e diminui os custos.

Sem ele, o paciente pode ficar mais tempo que o necessário no hospital, o que coloca a própria saúde dele em risco, pois quanto mais tempo passa no hospital sem necessidade, mais propenso fica a infecção hospitalar e a outras doenças.

De acordo com Bittar e Olimpo, o hospital mais produtivo é aquele que tem “menor tempo de média de permanência, maior índice de renovação e menor índice intervalo de substituição”. E isso só é possível garantir com um bom planejamento.

Terceira etapa: software hospitalar

A tecnologia está cada vez mais presente na vida das pessoas e, na saúde, não poderia ser diferente.

Afinal, ela consegue solucionar inúmeros problemas, simplificar processos, garantir o acompanhamento por parte de todos os setores envolvidos em cada passo da trajetória do paciente na instituição. Como foi dito no tópico anterior, o planejamento é super importante para manter a eficácia nos hospitais e, felizmente, a tecnologia pode facilitar muito.

O grande problema é que muitos hospitais, ainda, fazem esse controle manualmente, fato que cria um impasse na comunicação, no compartilhamento de dados e na integração do acolhimento do paciente, ou seja, na gestão.  

Diante desse contexto, vale trazer aqui qual é a diferença entre os processos manuais e digitais:

Processos manuais

Mesmo que muitos ainda sejam adeptos do papel e caneta, não dá para negar que eles apresentam muitas limitações, especialmente quando se trata de questões mais complexas, como o gerenciamento de leitos nos hospitais.

Os problemas dos processos sendo feitos manualmente são:

  • Papelada: que se acumula e precisa de um grande espaço para armazenar, se perdem com o tempo, além de não serem fáceis de localizar em uma emergência;
  • Sem agilidade: preencher papéis manualmente faz com que perca a eficácia e torna o processo mais demorado que o necessário;
  • Sem direito a erros: a cada erro cometido, maior o tempo gasto para fazer tudo de novo.

É nítido que fazer as atividades manuais mais atrapalha do que ajuda, não é mesmo? Você perde tempo, qualidade e torna o processo moroso. Dentro desse contexto, fazer planejamentos e mapear problemas na gestão de leitos podem levar uma eternidade, tempo que inclusive, pode custar vidas.

Processos digitais

Atuar com um software hospitalar pode tornar a vida de quem administra os hospitais mais fácil, inclusive para a gestão de leitos.

Segundo o artigo A tecnologia da informação no apoio à gestão de leitos, “a gestão de leitos pode ser facilitada pelo uso de TI para controlar e coordenar este serviço. É difícil imaginar, apesar de existir, a operação de um hospital sem o uso disseminado da TI, como ferramenta de informação, inteligência, integração e controle.”

Com a implantação de softwares hospitalares, você consegue:

  • Dar adeus aos papéis: pois tudo é digitalizado e armazenado;
  • Minimizar erros e promover agilidade nas ações de cuidado: isso salva vidas;
  • Mapear processos: o que seria muito trabalhoso e, quase impossível de ser feito manualmente, os sistemas hospitalares conseguem em fração de segundos e até mesmo em tempo real;
  • Integrar os setores e a comunicação dentro da jornada do paciente;

Com tudo isso, a administração ganha fôlego, ganha dados, além de minimizar falhas e, entregar um cuidado coordenado e efetivo aos pacientes, gerando satisfação e até mesmo a sua fidelização.

Soluções que podem ajudar a sua instituição na gestão de leitos

A Otto hx tem a missão de transformar a saúde por meio da tecnologia com flexibilidade, visão do presente e do futuro, visão DO e NO paciente.

E, por entender o quanto a tecnologia pode ser uma facilitadora no processo de tomada de decisão, redução de custos, aumento da rentabilidade e experiência do paciente, oferece soluções sob medida para instituições de saúde, como a sua. Dentre elas, o módulo de gestão de leitos.

Nele, você confere um panorama completo do status de cada ocupação, bloqueios e operações em andamento. Nossa solução permite otimizar o setup entre as ocupações de leitos e salas cirúrgicas para os atendimentos de pacientes, seguindo um workflow totalmente direcionado para acionar rapidamente as equipes de apoios.

Seguindo regras de ações programadas e eventuais, todos os direcionamentos é para que os ativos fiquem o menor tempo possível fora de operação, propiciando assim um aumento na capacidade produtiva das unidades de negócios. Vantagens:  

  • SLA customizado para Profissionais e Equipes de execução;
  • Planejamento e agenda de execuções programadas;
  • Alertas de início e conclusão de serviços;
  • Checklist de ações e liberações responsivo para uso em mobilidade;
  • Informações resumidas e passos simples para os executores;

Entenda melhor como a Otto hx pode ajudar você e a sua instituição na otimização da gestão de leitos, entre em contato com um de nossos especialistas.

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