Com várias formas de uso, a telemedicina tem ganhado os consultórios Brasil afora
Teleconsulta, teleinterconsulta, telediagnóstico, telecirurgia, telemonitoramento, teletriagem e teleconsultoria. Afinal, não é tudo a mesma coisa? Nada disso! E vamos te explicar o porquê. Vale frisar que a telemedicina, grande protagonista na pandemia, ganhou ainda mais destaque recentemente, após a deliberação da Resolução CFM nº 2314/2022 (05 de maio de 2022), que oficializa de forma definitiva o seu uso.
Antes disso, a prática da telemedicina estava liberada em caráter provisório. Entretanto, algo é fato: esse método mudou completamente a relação entre pacientes e profissionais de saúde para sempre. E, após esta regulamentação, o foco em promover uma assistência segura, ágil e com redução de custos se tornou uma realidade.
A Telemedicina permite aumentar e controlar o monitoramento da saúde da população, trazendo mais qualidade e efetividade na condução dos tratamentos, além de quebrar barreiras geográficas e possibilitar idas desnecessárias ao Pronto-Socorro.
Confira nesse artigo quais são as principais modalidades de Telemedicina e suas características.
Definição
“A telemedicina é definida como o exercício da medicina mediado por tecnologias digitais, de informação e de comunicação (TDICS), para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, gestão e promoção de saúde”, segundo a Resolução CFM nº 2314/2022.
Em um contexto mais amplo, a telemedicina também ficou conhecida mundialmente como e-health ou saúde digital. De acordo com a Healthcare Information and Managment Systems Society (HIMSS), o e-health é qualquer aplicação da internet, usada em conjunto com outras tecnologias, que tem como missão prover melhores condições aos processos clínicos, ao tratamento dos pacientes, assim como melhores custos para o sistema de saúde.
Uma nova tecnologia para um novo tempo: telemedicina
Mesmo não havendo medidas restritivas de isolamento, neste momento, os pacientes já se tornaram digitais com a pandemia. Não há volta. A mudança de comportamento já ocorreu exatamente pela sua praticidade. É possível, hoje, agendar uma consulta de 30 minutos entre uma reunião e outra sem ao menos sair da frente do computador.
Já pensando em um cenário de saúde pública, o processo de atendimento via telemedicina pode facilitar e, muito, a chegada do cuidado a quem tanto espera em longas filas, em diversas regiões pelo país.
O que muda na telemedicina com a Resolução CFM nº 2314/2022?
Antes da resolução, a primeira consulta, obrigatoriamente, deveria ser presencial e as demais poderiam ser à distância. Hoje, a primeira já pode ser digital por meio da telemedicina. Outra mudança é que, agora, médicos podem atender pacientes de outros estados. Até então, a documentação não permitia. Essa oficialização permite acesso a regiões remotas, além de suprir carência de especialidades em outras.
Conheça quais são as modalidades de telemedicina que podem ser exercidas e como cada uma funciona
- Teleconsulta
É a consulta médica não presencial, mediada por tecnologia, realizada por médico ou profissional de saúde de nível superior. Paciente e médico localizados em diferentes espaços geográficos para fins de diagnósticos, acompanhamentos, orientações, prescrição de receitas e exames e demais ações de Saúde.
- Teleinterconsulta
É a troca de informações e opiniões entre médicos, por meio da tecnologia. Ela serve como auxílio no diagnóstico ou ato terapêutico, clínico ou cirúrgico.
- Telediagnóstico
Por meio de transmissão de gráficos, imagens e dados, o médico, que está à distância, emite o laudo, o parecer técnico relacionado a sua área de qualificação profissional.
- Telecirurgia
É a realização de procedimento cirúrgico à distância com a utilização de equipamento robótico e mediada por tecnologias interativas seguras.
- Telemonitoramento ou televigilância médica
É a coordenação e/ou supervisão de um médico de parâmetros de saúde e/ou doença, por meio de avaliação clínica, aquisição de imagens, sinais e dados de equipamentos, dispositivos agregados ou implantáveis nos pacientes em domicílio. Exemplos: Clínica de dependência química, instituição de longa permanência de idosos em regime de internação clínica ou domiciliar, ou ainda, no translado do paciente até a sua chegada na instituição de saúde.
Resumindo: o telemonitoramento inclui a coleta de dados clínicos, sua transmissão, processamento e manejo, sem que o paciente precise se deslocar até uma unidade de saúde.
As vantagens da telemedicina
Inúmeras são as vantagens da telemedicina. Com ela, novas possibilidades foram trazidas para a assistência ao paciente, assim como para a sua experiência com o cuidado. Conheça algumas:
- Acesso rápido aos dados do paciente
Tudo é feito de forma digital. Logo, dados de pacientes, resultados de exames, bem como seu histórico ficam disponíveis no ambiente on-line, protegidos pelas leis de segurança da informação, para que profissionais de saúde, pacientes e seus familiares possam ter acesso em qualquer lugar que estejam. Isso é um grande ganho, pois o especialista visualiza o cenário, patologias, histórico e sabe exatamente como prosseguir, acelerando, desta forma, também, o tratamento.
- Mais segurança para os dados dos pacientes com a telemedicina
Sem dúvida, uma das principais vantagens da telemedicina é a segurança de suas operações. Afinal, os arquivos gerados só podem ser acessados por profissionais autorizados por meio de autenticação, ou seja, por meio de softwares que exigem login e senha em um ambiente seguro.
O banco de dados permite que informações, exames, laudos, fiquem protegidos em uma biblioteca virtual, que pode ser acessada a qualquer momento. Já documentos em papel podem facilmente ser perdidos ou esquecidos.
- A telemedicina ajuda a reduzir custos assistenciais
Sem um sistema tecnológico, uma instituição de saúde precisa de um grande investimento em logística, equipe e infraestrutura. Entretanto, se o centro de documentação estiver fora da organização é possível otimizar os custos de maneira significativa, além, é claro, de simplificar o trabalho, os processos e aumentar a produtividade do time.
Como isso acontece? Os colaboradores podem fazer uso de tablets, notebooks e smartphones para verificar exames, dados, análises clínicas, dispensando, desta forma, o uso de estações de trabalho.
Também há ganho de espaço, já que todos os dados ficam centralizados em uma única plataforma e podem ser acessados de diferentes computadores, celulares, de qualquer lugar do mundo. Desta forma, os antigos armários e papéis não precisam mais fazer parte do cenário.
O investimento em tecnologia aqui é totalmente compensado pela eficiência na operação e economia de recursos. Os prontuários em papéis são substituídos pelos prontuários digitais e, com isso, a interoperabilidade vai se tornando algo palpável para o sistema de saúde.
Dentro desse contexto, ainda, vale destacar que a maior redução de custos fica a cargo do Pronto-Socorro, ou melhor, da redução de idas desnecessárias a ele. Segundo dados da Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital), com a telemedicina, mais de 6,5 milhões de pessoas deixaram de ir até o atendimento de emergência, pois conseguiram sanar dúvidas e obter orientações sobre a sua saúde à distância.
Isso representa a diminuição nos investimentos relacionados aos processos de entrada e saída de pacientes, a infraestrutura necessária para manter equipes assistenciais (enfermeiros, médicos), assim como profissionais de apoio (recepcionistas, seguranças, limpeza), equipamentos, salas etc. etc.
Além disso, entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de atendimentos foram realizados, por mais de 52,2 mil médicos, via telemedicina no Brasil. E o que é mais surpreendente, 91% foi o percentual de resolutividade dos casos em consultas avulsas de pronto atendimento. Destes, 1% foi imprescindível para salvar vidas, ou seja, 75 mil vidas (Saúde Digital Brasil).
A telemedicina na prática
O exercício da telemedicina está liberado para profissionais da área de saúde credenciados em órgãos competentes, com assinatura digital e e-CPF junto à Receita Federal.
Já do ponto de vista de documentação, é necessário, ter como procedimento, um prontuário eletrônico que atenda as especificações técnicas das certificações de segurança NGS-2 da SBIS-CFM.
São muitas as possibilidades de atuação, não é mesmo? O importante, agora é escolher uma boa ferramenta para o atendimento.
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Agendamento, prontuário eletrônico unificado, inteligência clínica, exames, atestados e prescrição, tudo isso de forma 100% digital e dentro da mesma plataforma. Veja só.
Visão do paciente
- Agendamento online
- Comunicação com o paciente: ao finalizar o agendamento, o paciente recebe uma confirmação por WhatsApp, E-mail e SMS, já com o link que será usado no dia da consulta.
- Pós-consulta: receita, pedido de exames e demais orientações chegam logo na sequência da consulta para o paciente via e-mail.
Visão da instituição
- Um controle completo de todas as consultas de sua instituição
- Monitoramento da performance por meio de indicadores em tempo real
- Personalização: a plataforma é parametrizada de acordo com os protocolos e rotina da instituição
- Portal do paciente: ambiente exclusivo, alocado no site da instituição, onde o paciente pode fazer seus agendamentos, cancelamentos e acompanhar o seu histórico sem complicações
Visão gerencial
- Ao gestor uma visão dinâmica, seja por módulos ou de forma global com personalização de indicadores e relatórios.
- Uma visão geral de todo os atendimentos via Telemedicina
- Personalização de relatórios
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