5G, Open Health e Interoperabilidade: como essas soluções prometem transformar a Saúde brasileira
A partir de 6 de julho de 2022,a capital, Brasília, passou a ser a primeira cidade do País a ter a quinta geração de telefonia móvel, o 5G, em funcionamento. Mesmo sem data definida, a promessa é de que Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo sejam as próximas capitais a terem a tecnologia liberada. O 5G abre portas para um tema muito discutido atualmente na Saúde: o Open Health e a Interoperabilidade.
Com o 5G teremos um aumento de até 100 vezes a velocidade de navegação e download, sem a necessidade de fibra. Essa grande revolução promete trazer para a Saúde uma nova realidade.
A telemedicina, por exemplo, será extremamente beneficiada com a implementação do 5G, pois a tecnologia proporcionará um significativo aumento da velocidade das videochamadas. Outro caso são as telecirurgias que poderão ser cada vez mais realizadas e assistidas por mais profissionais.
Também com o 5G, teremos mais condições de ofertar tratamentos por meio de realidade virtual e realidade aumentada.
Essa nova tecnologia impactará positivamente na jornada do paciente, uma vez que com a melhor integração de dispositivos como smartwatches, assistentes virtuais, dentre outros, será possível uma conexão com mais ferramentas sem que isso interfira na qualidade da transmissão.
O 5G também pode ser uma importante ferramenta para trilharmos o caminho de um modelo aberto de compartilhamento de dados na Saúde: o Open Health.
Essa realidade, que já acontece no setor financeiro, trará benefícios para empresas, pacientes e prestadores de serviço. E com o 5G, essa interoperabilidade de dados se tornará ainda mais ágil.
5G e a interoperabilidade
O Open Health propõe que operadoras de Saúde, clínicas médicas, hospitais e consultórios possam compartilhar dados dos pacientes, obviamente se autorizado por eles, seguindo as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e respeitando os mais altos padrões de privacidade e segurança para manter a confiabilidade no sistema.
Esse novo cenário de compartilhamento de dados entre diversos players do setor abre caminho para que sejam criados produtos e soluções mais assertivas, personalizadas e padronizadas que respondam às necessidades do paciente conforme o seu perfil.
Trata-se de uma mudança importante na Saúde, que trará automatização e ganho de produtividade, tanto no que se refere ao compartilhamento e atualização de dados entre os diferentes players, como no armazenamento e recuperação das informações dos pacientes.
E como o 5G pode colaborar nesse contexto?
Com o 5G, o Open Health ganha ainda mais rapidez no compartilhamento de informações multimídia, por exemplo, de resultados de imagens. É mais otimização e agilidade em todo o processo de diagnóstico e, consequentemente, na tomada de decisão.
Ao unificar os dados do paciente, como propõe o Open Health, será possível obter uma melhor e mais eficiente gestão de filas, triagens e, até mesmo, evitar desperdício com a realização de exames desnecessários, por exemplo. Afinal, todas as informações estarão concentradas em um único sistema e com a velocidade 5G.
Vale destacar também que através da coleta de dados dos pacientes, como idade, localização, doença, dentre outros, será possível criar padrões. Isto é, com o mapeamento e segmentação de pacientes, poderemos criar soluções personalizadas para atender cada perfil do usuário, respondendo estrategicamente demandas sobre determinado tipo de doença ou surto, por exemplo.
Isso já acontece no Open Finance, em que há regras já estabelecidas e utilizadas por todas as instituições, de acordo com os dados dos clientes. Isso facilita e otimiza no momento de comparar as informações, pois temos em mãos dados que nos levam a identificar o tipo de produto e serviço ideal para cada cliente.
Na Saúde, essa padronização de dados traz significativos benefícios, mas, ao mesmo tempo, um grande desafio, uma vez que enfrentamos uma real dificuldade em padronizar prontuários médicos.
Isso porque a Saúde é um setor extremamente complexo e, muitas vezes, as organizações adotam diferentes formas de nomear os dados, seguindo um procedimento conforme seus padrões internos.
O 5G vem para nos aproximar ainda mais do Open Health, porém, para que nós possamos, de fato, vivenciar esse cenário, será necessário investir na padronização de dados e também na interoperabilidade das informações.
Nesse sentido, temos que reforçar a importância de um movimento entre as instituições de Saúde e demais players do setor, como operadoras e indústria de tecnologia, para que dados sejam uniformizados.
Desafios para uma Saúde Digital
A interoperabilidade das informações da Saúde, tanto pública como privada, e a velocidade que o 5G proporciona são importantes passos para a transformação digital e aprimoramento dos atuais processos de gestão na Saúde.
Mas, infelizmente, atualmente esse cenário está distante do ideal. Na Saúde, temos uma quantidade infinita de dados, porém em sistemas que se encontram totalmente desconectados.
De nada adianta a rapidez que o 5G pode proporcionar e o campo unificado padronizado de informações que o Open Health oferece se não garantirmos que essas plataformas se comuniquem, que troquem dados do paciente.
Segundo pesquisa “Healthcare’s Data Readiness Crisis – Healthcare IT in 2022: Triage vs. Transformation”, realizada pela Morning Consult encomendada pela Innovaccer, 74% dos entrevistados afirmaram que a interoperabilidade em instituições de saúde e de operadoras é um foco chave para a gestão.
Apesar dos gestores afirmarem ser importante a interoperabilidade, a realidade, segundo o estudo, mostra que quase metade dos entrevistados afirmaram que os dados da organização se encontram altamente fragmentados e em silos.
Ainda de acordo com os gestores entrevistados, além de questões sobre financiamento e profissionais qualificados, a falta de interoperabilidade também foi pontuada como um gap que acaba sufocando a inovação.
Diante de todo esse cenário, é possível afirmar que os avanços para a Saúde Digital estão intrinsicamente ligados à interoperabilidade de dados do sistema, tanto o público como o privado.
O 5G promete acelerar ainda mais esses avanços, afinal, com uma internet mais rápida e acessível, tanto a gestão do negócio da organização como procedimentos no que compete ao atendimento ao paciente ganham agilidade.
A Quarta Revolução Industrial bate à porta da Saúde e, estamos prestes a vivenciar as transformações que isso proporcionará ao setor por meio da tecnologia, como o 5G, interoperabilidade e o Open Health.
As promessas tecnológicas desenham uma Saúde em que profissionais e estabelecimentos, pacientes, operadoras, dentre outros players estejam inseridos em um único sistema com um único foco: melhorar a qualidade do atendimento e eficiência do setor.
O 5G vem para acelerar essa realidade, enquanto que o Open Health vem para proporcionar um mar de dados compartilhados de forma inteligente. E muito dessa inteligência começa na interoperabilidade.
Otto hx, 1º sistema HIS a oferecer soluções em interoperabilidade para unificação e gestão de dados
A saúde é inatamente pessoal, no entanto, a indústria, muitas vezes, perde de vista o lado humano da saúde, pois a prestação e a compreensão dos cuidados se tornaram cada vez mais desconectadas e complexas.
O sistema de gestão hospitalar não supre todas as necessidades, precisam se integrar a outras soluções que atendam demandas específicas, por meio de fornecedores especialistas, tanto de hardwares, quanto de softwares.
O grande obstáculo no processo de integração, com os sistemas já utilizados nas instituições, é a indisponibilidade e falta de engajamento dos diversos fornecedores de tecnologias, principalmente de sistemas HIS.
Em muitos casos uma integração envolve custos elevados de desenvolvimento e longos prazos para disponibilizar aos clientes.
Por outro lado, as instituições de saúde não possuem autonomia nem recursos para viabilizar as integrações necessárias, deixam de implantar novas soluções tecnológicas por falta de integrações existentes.
Seu impacto percebido está na não contratação das inúmeras tecnologias disponíveis no mercado de saúde. A inovação é diretamente comprometida!
A Otto hx trabalha para tornar realidade a unificação de dados, fornecendo um conjunto de recursos tecnológicos que apoiam a tomada de decisões clínicas e prioriza a experiência do usuário.
A Solução
Integrar os bancos de dados e prontuários eletrônicos com softwares e hardwares diversos, aprimorando o gerenciamento das instituições com uma visão e monitoramento 360°, proporcionando um real plano de cuidado na jornada do paciente.
Atende a uma grande variedade de padrões de saúde e requisitos de conformidade regulamentar, incluindo a implementação do protocolo HL7 e de HIPAA (Health Insurance Portability e Accountability Act), assegurando a máxima segurança sobre os dados sensíveis transitados e armazenados, em conformidade com a LGPD.
Viemos para apoiar a sua evolução! Entre em contato com nossos especialistas e conheça nossas soluções