Agilidade, precisão e efetividade no atendimento do paciente são alguns dos benefícios que a gestão de qualidade traz para o hospital
Se por um lado temos gestores da Saúde buscando eficiência e segurança no atendimento ao paciente, por outro temos também a crescente atenção para a sustentabilidade do negócio. Toda essa jornada passa pela gestão de qualidade na Saúde.
Isso porque a gestão de qualidade traz um olhar de ponta a ponta do atendimento ao paciente, usando ferramentas que visam garantir que os diversos processos sejam feitos de forma correta e sem desperdício.
Assim, o fluxo do trabalho de um hospital passa a ser ágil, preciso e com a máxima efetividade.
Ao investir e implementar a gestão de qualidade, o hospital ou clínica terá como resultado:
- Ajustes dos processos alinhados às principais práticas do mercado;
- Eficiência clínica;
- Segurança e satisfação do paciente, consequentemente, imagem positiva da instituição;
- Redução de gastos, uma vez que os erros são minimizados, evitando retrabalhos ou mesmo processos desnecessários;
- Lucratividade.
Já falamos por aqui sobre os desafios de tornar a Qualidade a realidade na Saúde brasileira e como ela é uma grande oportunidade para os melhores desfechos clínicos e de gestão financeira.
Agora, nesse artigo você vai aprender quais são os passos para iniciar a gestão de qualidade e segurança em saúde no seu hospital ou clínica.
Qualidade na prática
A qualidade tem que ser entendida por todos do hospital e percebida pelo paciente.
Importante pontuar também que a qualidade é um conceito dinâmico e em constante evolução. Uma pandemia, por exemplo, pode transformar protocolos de diversos níveis de complexidade.
Foi assim que aconteceu com a Covid-19. Antes da pandemia não era obrigatório o uso de máscaras dentro do hospital. Hoje, muitas instituições (hospitais, laboratórios clínicos, consultórios, etc.) adotaram isso como regra.
Mas, como colocar a Qualidade em prática no hospital?
Listamos abaixo 5 ações para você começar a praticar agora em sua instituição:
1- Desenvolvimento e aprimoramento de pessoas
O hospital ou clínica que deseja implementar um modelo assistencial baseado na qualidade e centrado no paciente precisa necessariamente de equipes profissionais qualificadas e engajadas.
Afinal, as chances de sucesso rumo a gestão de qualidade aumentam quando pessoas se sentem participantes ativas do processo, sendo informadas sobre o que está sendo feito e os motivos para tais transformações.
Temos, então, um papel fundamental da comunicação em todos os níveis da organização, desde a alta liderança a todos os colaboradores.
Além da comunicação ativa, outra estratégia para ter esse time engajado é investir em educação corporativa.
Assim, é possível desenvolver lideranças que passam a entender conceitos, diferentes perfis assistenciais e até mesmo o próprio interesse do negócio e o propósito da instituição.
Outra medida que influencia diretamente no desenvolvimento da equipe é disponibilizar programas de assistência voltados aos colaboradores, como o atendimento psicológico gratuito.
2- Investimento em tecnologia
Não há nenhum tipo de gestão sem mapeamento de processos, análise de dados e mensuração de indicadores. O mesmo vale para a gestão de qualidade.
É preciso munir a instituição de tecnologia e softwares hospitalares para que seja possível obter informações organizadas, em tempo real e para todo o time.
A gestão à vista, por exemplo, compartilha os dados para diversos profissionais do hospital.
Por um painel ou dashboards é possível identificar, de forma dinâmica e assertiva, informações importantes como, quantos leitos estão disponíveis, tempo de espera para atendimento, índice de ocupação hospitalar, margem de endividamento, dentre outros.
A tecnologia proporciona ainda uma maior integração entre os diversos departamentos da organização. Com softwares hospitalares, a falta de medicamentos, por exemplo, passa a ser analisada e compartilhada desde a equipe médica, passando pela farmácia e setor de suprimentos.
Contudo, é importante ressaltar que a gestão de qualidade anda lado a lado com a tecnologia, mas isso não significa a adoção irresponsável de soluções digitais
Muito pelo contrário! A gestão de qualidade preza pelo combate ao desperdício e isso inclui a adoção de tecnologias assertivas.
Não se trata aqui de adquirir qualquer solução, mas sim de utilizar a tecnologia que responda às necessidades de sua instituição e ao nível de maturidade e crescimento do negócio.
3- Envolvimento direto da liderança
Investir em uma gestão de qualidade é estimular, dentre várias mudanças, a melhoria contínua dos processos internos a fim de evitar que os riscos se tornem realidade.
Há também a atenção para identificar previamente os erros possíveis que podem acontecer durante o atendimento do paciente, combatendo-os por meio de protocolos rigorosos de qualidade.
Tudo isso requer uma mudança muito grande na cultura da instituição e a adoção de verdade desse novo modo de atender por parte dos colaboradores, como citado acima.
Nada disso terá validade se não houver envolvimento direto da alta liderança. Afinal, o exemplo vem de cima!
Por isso, o envolvimento da gestão no processo rumo à qualidade é essencial.
Espera-se desse executivo a capacidade de evidenciar e ser o exemplo da nova cultura que o hospital está adotando, além de destacar a importância dessa mudança e o quanto é fundamental a participação de todos.
É preciso sensibilizar a equipe, envolvendo as diversas camadas para o novo propósito da gestão de qualidade.
4- Investir para a conquista do selo de acreditação
A gestão de qualidade de um hospital é chancelada por rigorosos protocolos que são os selos de acreditação.
Conforme esclarece o estudo “Desafios de Qualidade em Saúde no Brasil”, realizado pela Anahp – Associação Brasileira dos Hospitais Privados – a acreditação é “um método de avaliação e certificação que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência nos serviços de saúde.”
Por se tratar de uma iniciativa voluntária e reservada, a jornada do processo para a conquista do selo não possui caráter fiscalizatório.
Trata-se de um programa de educação continuada das organizações de saúde revisto periodicamente a fim de promover a melhoria contínua.
Hoje, temos um variado leque de acreditações e selos que atestam a qualidade da instituição, como ONA, JCI, NIAHO, ISO que variam tanto quanto ao foco, como também quanto ao porte da organização.
Por exemplo, enquanto o selo JCI traz um olhar mais voltado às práticas internacionais, a ONA já foi desenvolvida para a realidade brasileira. Ambos implementam nas instituições protocolos rigorosos para a gestão de qualidade.
Investir na conquista de um selo de qualidade é abrir-se para a transformação em diferentes frentes: pessoas, gestão, tecnologia.
Todas essas mudanças levam a um só destino: mais segurança e qualidade para o paciente.
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